Aline e Catarina Teixeira firmam parceria com Ana Paula Adami do Instituto Ouro no Esporte para ampliar políticas públicas de longevidade, saúde e cidadania

TV Broadcasting • 11 de julho de 2025

Da Redação da São Paulo TV
Texto: Bene Corrêa | Beatriz Ciglioni
Iniciativa visa incluir o projeto “Mais 50 Master” no calendário oficial da cidade de São Paulo e ampliar ações voltadas à mulher, à família e ao envelhecimento saudável

Na última segunda-feira (7), Aline Teixeira e Catarina Teixeira, apresentadoras do programa Por Todas Nós , realizaram uma visita institucional à Dra. Ana Paula Adami, Diretora-Presidente do Instituto Projeto Ouro no Esporte — uma iniciativa que, há anos, se dedica à valorização de atletas e profissionais do esporte de alta performance, com destaque especial para mulheres com mais de 50 anos.

O Instituto, no entanto, vai além do alto rendimento: sua missão contempla também a promoção do esporte como ferramenta de transformação para toda a sociedade. Suas ações são voltadas à mulher, à criança, à família e, especialmente, à população 50+, promovendo saúde integral, inclusão social e educação por meio do esporte.

O encontro ocorreu no tradicional Esporte Clube Pinheiros, um dos principais centros esportivos da América Latina, onde a família Adami mantém raízes desde a década de 1970. Em clima amistoso e inspirador, a reunião tratou da construção de políticas públicas que integrem esporte, saúde, educação e cidadania, com atenção especial à longevidade ativa e ao protagonismo feminino.

Entre os principais temas debatidos, destacou-se o fortalecimento do projeto Ouro no Esporte – Mais 50 Master , que tem como objetivo reconhecer e premiar atletas seniores, fomentar o envelhecimento saudável e estimular práticas esportivas em todas as fases da vida. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a atividade física regular, após os 50 anos, pode reduzir em até 40% os riscos de doenças crônicas e contribuir para a saúde mental e a autonomia.

Aline e Catarina anunciaram que irão intermediar, junto ao Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Ricardo Teixeira, a inclusão do projeto no calendário oficial de eventos da cidade. A proposta visa construir uma agenda permanente de ações públicas que promovam o esporte como política de Estado, aliando desenvolvimento humano, bem-estar e cidadania.

Também foram abordadas propostas para ampliar a educação esportiva nas escolas, fortalecer a saúde da mulher e promover políticas públicas de acolhimento às famílias, em sintonia com os princípios da inclusão, da equidade e da valorização da vida em todas as suas fases.

Estiveram presentes no encontro a jornalista Beatriz Damasceno; o assessor parlamentar Arthur Novais, do gabinete do vereador Ricardo Teixeira; e Beatriz Ciglioni, representando a São Paulo TV Broadcasting, que acompanha institucionalmente o avanço de projetos comprometidos com o desenvolvimento humano.

A São Paulo TV seguirá acompanhando os desdobramentos dessa articulação que une sensibilidade, experiência e compromisso com o futuro. O esporte é inclusão, é cuidado, é dignidade — e, quando aliado a boas políticas públicas, transforma gerações. Esporte é Vida.

Vamos aguardar as próximas etapas — que prometem trazer conquistas reais para a cidade de São Paulo e para o Brasil.


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29 de setembro de 2025
Na última terça-feira, 23, em Dona de Mim , a trama chocou ao mostrar Kami (interpretada por Giovanna Lancellotti) sendo vítima de violência sexual perpetrada por um stalker. A cena não tem exploração explícita, mas o impacto foi forte: roupa rasgada, sangue, o choque emocional, o desespero, a reação de vergonha e culpa. Esse episódio, interpretado e narrado com muita delicadeza, nos leva a uma reflexão urgente. São muitas mulheres que passam por abusos parecidos, muitas vezes gerando danos que se estendem por muito tempo. Sejam por um stalker, por alguém conhecido, ou até familiar, a violência sexual deixa marcas que vão muito além do corpo: trauma, culpa, vergonha, medo. Kamila representa todas essas mulheres. Denunciar é um dos passos mais difíceis, mas também um dos mais decisivos. Na novela, Kami busca ajuda: dialogue com amigos, confesse o ocorrido, vá à delegacia — ações que resgatam parte do poder que a violência tenta roubar. Denunciar não é apenas responsabilizar quem errou, é também dizer para si mesma: “eu mereço justiça, eu mereço proteção”. Mas a denúncia é apenas parte do caminho. Depois do crime, é preciso acolhimento psicológico e emocional. Terapia de apoio, grupos de escuta, redes de solidariedade. A exemplo do que Giovanna relatou sobre os bastidores: o peso das emoções no set, o cuidado da produção, a necessidade de preparar a cena para evitar revitimizações. É isso que deve existir também na vida real: estruturas que acolham, compreendam, respeitem o tempo de cada mulher para reagir, para aceitar ajuda, para se reerguer. Também é fundamental que o sistema de justiça funcione com empatia. Que a vítima seja escutada de forma humana, que sua palavra seja respeitada, que haja sigilo, que o atendimento seja seguro. Porque, sem isso, a denúncia pode se tornar uma segunda violência. Se você viveu algo parecido, ou conhece alguém que vive, a mensagem de Dona de Mim serve como alerta e como convite: você não está sozinha. Buscar ajuda não é fraqueza, é coragem. Ligue 180, Delegacia da Mulher, serviços de saúde mental, ONGs que trabalham com atendimento às vítimas. Esses são caminhos reais. Aline Teixeira
26 de setembro de 2025
Crescemos ouvindo que deveríamos evitar ruas escuras, roupas curtas, conversas com estranhos. E mesmo assim, não estamos seguras. O medo nos acompanha no ponto de ônibus, no estacionamento do mercado, dentro de casa, no transporte público, nas festas, no trabalho. Ele é uma presença constante, e não uma exceção. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2024, uma mulher foi vítima de feminicídio a cada 6 horas no Brasil. A maioria dessas mortes aconteceu dentro de casa, e muitas dessas mulheres já haviam denunciado seus agressores. O sistema as ouviu — mas não agiu. Não estamos falando apenas de estatísticas. Estamos falando de vidas interrompidas, de mães, filhas, amigas. Estamos falando de nós. E mais: segurança não é só sobreviver. É viver sem medo. É poder andar na rua à noite sem apertar as chaves entre os dedos. É sair para correr sem monitorar o caminho. É não ter que se justificar por estar sozinha, ou por querer ir embora. É ter uma delegacia especializada que funcione. É ter políticas públicas permanentes e não ações pontuais. É ter mulheres fazendo leis, julgando casos, ocupando o poder. A nossa segurança passa por representatividade, por investimento, por educação. E, acima de tudo, por vontade política. Ainda não estamos seguras porque essa vontade, muitas vezes, nos ignora.  Mas seguimos. Ocupamos as ruas, as assembleias, os coletivos. Denunciamos, organizamos, resistimos. Porque enquanto não estivermos todas seguras, nenhuma de nós estará. E é por isso que seguimos lutando. Por nós e pelas que virão. Aline Teixeira